sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mount&Blade: Warband – Review



  Em 2008 a Paradox, uma empresa europeia que publica diversos jogos indies sendo conhecida por publicar alguns jogos com variados graus de sucesso como Magicka e a serie de RTSs Europa Universalis, em que a desenvolvedora foi TaleWords publicou o game Mount&Blade.

  Poucos estavam no hype para ele e os que não estavam ficaram um tanto quanto surpresos, a premissa de Mount&Blade é dar um mundo medieval para o jogador poder crescer e enriquecer, ele não possui história sendo o próprio jogador o responsável por criá-la. 

  Apesar do incrível fator replay e de jogabilidade livre, ele pecava em aspectos como gráficos e animações robóticas, e uma trilha sonora que combina bem com o jogo não lhe deixa empolgado. 

  Mas então que em Março de 2010 foi lançada a sua expansão-livre. Mount&Blade:Warband que melhorou em praticamente tudo em relação ao seu antecessor.


 Para começar os gráficos, receberam um belo de um tratamento em relação ao primeiro game, utilizando o sistema de iluminação HDR Lightning,os gráficos estão bem mais caprichados e as texturas ficaram mais polidas e melhorias nas animações de combate, mesmo com as várias armaduras e armas disponíveis, dificilmente elas serão parecidas.


  A trilha sonora é basicamente idêntica ao seu antecessor, mas com todos os sons de flechas sendo disparadas e espadas acertando escudos e cavalos cavalgando, a trilha sonora acaba passando despercebida, mas como antes ela combina com o clima do jogo que tem um apelo bem mais realista, com golpes de espadas precisos ao invés de magias devastadoras.

 A questão história se confunde com a própria questão jogablidade, uma vez que como o primeiro game você trilha o seu próprio caminho, podendo ser um mercenário disposto a vender a sua espada e os valiosos trabalhos de sua companhia a quem pagar mais, ou um valoroso nobre que está sempre disposto a combater os inimigos da sua coroa, ou até mesmo um cruel saqueador que ataca caravanas de mercadores ou vilas de camponês inocentes.

 A jogablidade é basicamente idêntica, mas um pouco mais refinadas, o primeiro clique ataca e o segundo defende, dependendo do movimento do seu mouse a direção que o seu ataque ou defesa caso você não possua um escudo muda (o que faz especialmente interessante as lutas sem escudos sendo necessário ver de que direção o ataca está vindo e defende-lo no lugar certo).

 Em cima de um cavalo as coisas mudam, uma vez que as armas ganham bônus da velocidade do cavalo e outras são necessárias para poder atacar efetivamente (como as lanças), mas nem de chacinas e combates vive o homem, e também há a parte diplomática do game, em que você pode se aliar a certos nobres fazendo amizade com alguns e rivalidade com outros, eles também possuem personalidade própria, alguns preferem a paz e a razão ao invés da espada, outros preferem iniciar guerras e preferem lutar até o ultimo homem ao invés de recuarem.

 

 Jogando com uma mulher modifica o jeito que a maioria dos nobres se direciona diante de você, alguns fazem o estilo "Lugar de mulher é na cozinha" enquanto outros lhe respeitam mais, e o game também possui um sistema de casamento que pode gerar algumas alianças, mas que são ao mesmo tempo difíceis e realistas, sendo que é necessário ter um castelo ou uma cidade e principalmente, o pai dela aprovar, mas você sempre pode fugir com a sua amada, mas é claro que o pai não vai gostar nem um pouco, afinal, naquela época, as mulheres serviam muitas vezes como uma moeda de troca para forjar alianças.



  O game também possibilidade estratégias, e é melhor aprender a usá-las se quer o melhor das suas tropas contra determinado inimigo, como por exemplo os Khergit Khanate (baseados nos mongóis) utilizam arqueiros montados com cavalos rápidos, ou seja mandar uma cavalaria pesada não seria efetivo, mas mandar todos os eu seus soldados ficaram juntos como uma grande massa apenas se defendendo faria com que o inimigo tenha que se aproximar para quebrar a defesa e quando eles estiverem próximos os seus soldados atacam, os cavaleiros vão atrás do mais distantes enquanto a infantaria mantém próximo os inimigos e os derrubam, sem falar nas estratégias diferentes que devem ser usadas em terrenos diferentes, um rio pode deter totalmente uma investida de um cavaleiro enquanto os arqueiros teriam a vantagem por ter a visão limpa para disparar. 

  Um dos únicos defeitos do jogo é que o mapa não é aberto como Skyrim, mas aparecem os nobres e você em cima de um cavalo se deslocando por um mapa em que os oponentes ou aliados, vilas, cidades castelos e o revelo ficam.

  Mas o jogo tem alguns defeitos como falta de animações e pouquíssimos diálogos, os textos acabam sendo meio grandes e não possui nenhum tutorial, mas é mais provável que você acabe mergulhando de cabeça e não ligue para nenhum desses detalhes.

  Finalizando, o game é muito divertido e tem um fator replay absurdo, o descobri em meados de 2010 e jogo até hoje, e se você se cansou, basta tentar um dos mods que são incrivelmente fáceis de se instalar, eu recomendo para todos os que curtem um RPG.
Nota: 9,0

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